O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade ao tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). A soltura foi determinada nesta sexta-feira (3). Ele fez um acordo de delação premiada após ter sido preso em maio de 2023, na investigação da falsificação dos cartões de vacina do ex-presidente e da filha dele. Foi liberado e então preso novamente.
Mauro Cid esteve preso no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília (DF), desde março deste ano. Após uma denúncia da revista Veja, que trazia áudios do tenente-coronel dizendo que ele teria sido coagido a confessar coisas específicas à Polícia Federal e ao STF, foi preso novamente por obstrução de justiça. Os benefícios e teor do acordo de delação premiada foram mantidos.
Novamente fora do regime fechado, Mauro Cid terá de cumprir uma série de medidas cautelares, sob risco de ser preso de novo. Além do caso dos cartões de vacinação, o tenente-coronel fez denúncias no acordo de colaboração premiada sobre a tentativa de golpe no Brasil após o resultado das eleições de 2022.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)
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