Em meio a uma crise devido a investigações da Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou um ato na avenida Paulista, em São Paulo (SP), no dia 25 de fevereiro. Parte da estrutura da manifestação foi paga pelo pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus. Em resposta, torcidas organizadas do São Paulo, do Palmeiras, do Corinthians e do Santos marcaram um protesto para o mesmo dia e local para marcarem oposição.
– Próximo 25/fevereiro/domingo.
– Av. Paulista, às 15 horas.
– Deus, Pátria, Família e Liberdade.
– Jair Bolsonaro. pic.twitter.com/RbDOOpnCMo— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 12, 2024
“Estarei na avenida Paulista realizando um ato pacífico em defesa do nosso estado democrático de direito. Quero me defender de todas as acusações que têm sido imputadas à minha pessoa nos últimos meses”, disse Bolsonaro no vídeo postado nas redes sociais, convocando apoiadores para a manifestação. Apesar de dizer se tratar de uma mobilização em defesa do estado democrático de direito, o ex-presidente é investigado por uma suposta organização de tentativa de golpe.
As torcidas organizadas que convocaram o ato contrário à manifestação em defesa de Jair Bolsonaro já se posicionaram politicamente contra o ex-presidente e os apoiadores dele. Durante a época das mobilizações em frente a quarteis e rodovias federais — que antecederam a tentativa de golpe e ataque às sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023 — os grupos foram responsáveis por desobstruir vias e partiram para o enfrentamento dos manifestantes.
(Da Redação do Fato Regional)
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