sexta-feira, 18 de outubro de 2024

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Em maio, desemprego cai para 7,1% e chega no menor patamar desde 2014

O Pará gerou 3.385 novos postos de trabalho, o segundo melhor desempenho da região Norte e 11º melhor do país. Além de um dos mais baixos índices de desemprego da série histórica, iniciada em 2012, o Brasil alcançou um recorde de empregos formais de carteira assinada. A média salarial é de R$ 3.161,00 (considerando todo o Brasil).
Mais uma vez o desemprego caiu no Brasil e teve um recorde de pessoas trabalhando de carteira assinada (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

O índice de desemprego no Brasil, no trimestre encerrado em maio, ficou em 7,1%. É o menor patamar para o período desde 2014. Na última pesquisa do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), houve uma melhora em relação aos dados de fevereiro, quando 7,8% dos trabalhadores estavam desocupados. No país, foram gerados 1.088.955 postos de trabalho de janeiro a maio de 2024, sendo 131.811 somente no mês passado.

Pelos dados do Novo Caged, em maio, o Pará gerou 3.385 novos postos de trabalho, o segundo melhor desempenho da região Norte — após o Amazonas, com 3.467 novas vagas — e 11º maior do país. Foram 41.209 pessoas admitidas contra 37.824 demitidas no estado. O Brasil, como um todo, fechou o trimestre com 101,3 milhões de pessoas empregadas.

Atualmente, 7,8 milhões de pessoas estão procurando emprego no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa 751 mil pessoas a menos que em fevereiro de 2024 e 1,2 milhão de pessoas a menos no comparativo com maio de 2023. O estudo levou em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria. Há um recorde de emprego formal (carteira assinada): 38,3 milhões.

A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, diz que “…o crescimento contínuo da população ocupada tem sido impulsionado pela expansão dos empregados, tanto no segmento formal como informal. Isso mostra que diversas atividades econômicas vêm registrando tendência de aumento de seus contingentes. Esse recorde [carteira assinada] não acontece de uma hora para outra. É fruto de expansões a cada trimestre”.

Ainda no estudo do IBGE, o rendimento médio dos trabalhadores no trimestre encerrado em maio, ficou em R$ 3.181, estável em relação ao trimestre anterior (R$ 3.161) e 5,6% maior na comparação anual. Esse valor é o mais alto já registrado para um trimestre encerrado em maio. Quando a comparação é geral, é o maior valor desde o outubro de 2020.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)


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